Biografia do autor

Nascido em 87, Nuno Dias Madureira é um idiota carismático. Com um leque variado de interesses, este jovem desenha impressionantes e meticulosos retratos, capazes de competir com as obras de uma criança de oito anos. Desde cedo se interessou pela escrita, plagiando com mestria vários trabalhos na escola. Actividade que viria a aperfeiçoar nos tempos de faculdade. Actualmente frequenta o mestrado Novos Media e Práticas Web na UNL, pelo que já recorre aos seus profundos conhecimentos de HTML e CSS sendo, nomeadamente, capaz de centrar uma imagem recorrendo ao código. No entanto, é no cinema que Nuno deposita as suas esperanças. Lynch, Godard, Jarmusch e Tarkovsky são algumas das referências do aspirante a realizador que nunca pegou numa câmara de filmar, e provavelmente nunca o fará

23.9.11

piroso em poema

é um instante
batida, corante
segundo, carvão
cassette.
é isto, é nada
é tudo, cliché,
sou eu, és tu
somos nós, é nada
nada nada nada nada
é amarela como a mostarda
azul verde ou esmeralda
é rimar e ser a fralda
vida é merda, é bebé que caga
é musica que sente
é musica que acaba.
é ser positivo
esperar que a porta se abra
é rimar rimar rimar rimar
rimar até que a musica acaba
é uma fada.
é o cansaço, a esperança do bom
que nos aparece
é nova musica que toca
é a vida que padece
é é é é é
ser, ser não é questão
é discutir sem razão
o que é isto?
cantam pintam escrevem trabalham
fazem e dizem, só dói quando param
mas é bom,
é bom mesmo que mau
mesmo com merda,
é bom é bom é maravilhoso
é amor e todas as palavras que decidam.
é isso mesmo
é isso
é.

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