no reflexo do meu copo
te vi reflectida
no reflexo da minha vida
te desejei ver esquecida
desaparece, por favor.
no contorno do teu sorriso
no jeito do teu cabelo
nas palavras sem nexo
sem ti, assim, esqueci
desaparece.
acaba, morre, não existas,
por favor, assim te peço,
gostava de nunca te ter conhecido.
consumi o que sinto até
ter desaparecido, mas
não desapareceu.
porquê?
apago o candeeiro
mato o cigarro no cinzeiro
mas não consigo apagar-te
no nevoeiro.
não consigo deixar-te sair.
não consigo fingir.
morre.
não te suporto mais aqui.
a cada frase
a cada olhar
a cada palavra
porque és o encanto na noite?
porque és o azar na sorte?
morre
desaparece.
estou cansado de ti
estou cansado de ti
bebo-te até ao fim
risco-teEX=\\09X&&XXXXXXXXXXXXXXXXX|||XXXXXXX|XXXX
até que desapareças
desaparece
desaparece
desap
Biografia do autor
Nascido em 87, Nuno Dias Madureira é um idiota carismático. Com um leque variado de interesses, este jovem desenha impressionantes e meticulosos retratos, capazes de competir com as obras de uma criança de oito anos. Desde cedo se interessou pela escrita, plagiando com mestria vários trabalhos na escola. Actividade que viria a aperfeiçoar nos tempos de faculdade. Actualmente frequenta o mestrado Novos Media e Práticas Web na UNL, pelo que já recorre aos seus profundos conhecimentos de HTML e CSS sendo, nomeadamente, capaz de centrar uma imagem recorrendo ao código. No entanto, é no cinema que Nuno deposita as suas esperanças. Lynch, Godard, Jarmusch e Tarkovsky são algumas das referências do aspirante a realizador que nunca pegou numa câmara de filmar, e provavelmente nunca o fará
1 comment:
Outro que me dá gómitos x)*
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