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Dizem que estamos em crise, mas será que a crise afecta também as nossas relações?
Ora vejamos, se fizermos uma análise comparativa, verificamos que o PIB (ou será melhor dizer PNB?) das relações também se desenvolve por ciclos. Por miúdos, a produtividade masculina e feminina, no que toca a amores e desamores, tem altos e baixos.
Numa altura de recessão, ou seja em que a produtividade do engate tem um crescimento negativo, verificamos que a oferta é substancialmente maior que a procura. Se os rapazes estão bastante abertos a investir no mercado, já as raparigas vão adiando as suas decisões.
Mas deixemos-nos de macroeconomia. Se estudarmos a curva da procura, podemos fazer a analogia Preço - Custo do engate. Ilustrando a comparação; quanto maior for o custo do engate, e por sua vez, o esforço necessário para o conseguir, menor vai ser a quantidade de indivíduos dispostos a pagar esse preço. Por sua vez, quanto mais barato e fácil for o engate, maior vai ser a quantidade de indivíduos interessados. Esta relação é dotada de uma elasticidade quase perfeita.
Img. 2 - Curva da Procura
Para não ajudar à festa, o mercado em causa está longe de se enquadrar no modelo de concorrência perfeita (devido em parte ao claro monopólio de alguns indivíduos...), e não possui qualquer tipo de produtos substitutos.
Img. 3 - Exemplo de monopólio.
A utilidade marginal (neste caso o prazer retirado da ultima experiência consecutiva) diminui a passos largos. Após a primeira noite, o valor da segunda decresce de tal maneira que esta pode nem chegar a existir na maior parte dos casos.
Contas feitas, é fácil perceber que a crise está aí meus amigos, e é necessário intervir. Não podemos arriscar uma deflação em tempos tão frutíferos como o verão. Vamos investir no consumo, nivelar a oferta ao nível da procura e trabalhar para chegar ao ponto de equilíbrio benéfico para todos... e para todas.